Actividades Sociais e Desenvolvimento da Identidade nos Jovens
Objectivo: Reconhecer a influência dos media digitais na construção da identidade social dos jovens.
Competências: Analisar e discutir o papel dos media digitais na construção da identidade social dos jovens.O que fazer?
1º) Constituição livre dos grupos de trabalho (1 grupo de 3 e 3 pares);
2º) Escolha por cada grupo do texto a trabalhar;
3º) Leitura e elaboração de uma síntese do texto, com os seguintes aspectos:
- apresentação do estudo,
- objectivos do mesmo,
- principais resultados e
- principais conclusões;
4º) Apresentação no Fórum A3 das sínteses efectuadas até ao dia 30 de Novembro;
5º) Discussão conjunta das sínteses apresentadas pelos diversos grupos, entre os dias 01 e 13 de Dezembro.
Comentário pessoal
Esta unidade serviu para reforçar os conhecimentos apreendidos na anterior. Trabalhei com outras duas colegas no resumo do artigo de S. Stern " Producing Sites, Exploring Identities: Youth online Authorship".
A autora refere, no estudo levado a cabo pela Pew Internet & American Life Project" que os blogues e a publicação online, em geral, desempenham funções importantes na formação da identidade social dos jovens. Tal como referi anteriormente, a publicação online, assemelha-se aos antigos diários, que serviam para explorar o "eu", libertar frustações, exprimir opiniões e pensamentos. Tinham, como agora os blogues, uma função terapêutica.
Estar online é hoje uma forma de os jovens se afirmarem socialmente, desempenhamdo esta presença virtual mais ou menos as mesmas funções que a música desempenhou noutros tempos como forma de afirmação num grupo social.
Eis o nosso resumo do artigo:
Síntese do texto - Producing sites, exploring identity
Aprendizagem colaborativa
Nesta unidade apreciei sobretudo a aprendizagem colaborativa que o debate no Fórum 3 suscitou. O facto de cada grupo ter de trabalhar e expor o resumo de um artigo diferente foi uma forma de todos enriquecermos os nossos pontos de vista.
O artigo "Mixing the Digital, Social, andCultural: Learning, Identity, and Agency, in Youth Participation", por exemplo, contribuiu para um debate interessante em torno das potencialidades que podem ter as novas tecnologias, quando damos aos jovens oportunidade de se expressarem.
A este respeito escrevi no comentário o seguinte: "Gostaria apenas de reforçar um aspecto que considerei muito interessante e que confirma a minha opinião pessoal sobre o assunto. Ao contrário do que muitos temem, os jovens de hoje não sabem menos do que os de antigamente, não fazem menos, sabem e fazem de forma diferente. Os dois estudos apresentados comprovam este facto.
Os jovens, quando confrontados com situações autênticas, empenham-se e procuram resolvê-las tomando posições e defendendo-as; muitas vezes recorrendo a aprendizagens já feitas, outras vezes, activando mecanismos que acabam por produzir novas aprendizagens. Se colocarmos um jovem perante uma situação e o envolvermos na sua resolução e, além disso, lhe solicitarmos o recurso aos MDC, que fazem parte do seu mundo social, teremos, sem dúvida, sucesso.
As tecnologias estão ao serviço da aprendizagem e não faz sentido que no mundo de hoje assim não seja. Os jovens continuam a surpreender-nos, a nós que vamos perdendo a capacidade de nos surpreender e que, por vezes, não os valorizamos, tentando protegê-los em demasia. É necessário continuar a dar-lhes oportunidades para que possam desenvolver-se enquanto pessoas. Os dois estudos mostram que isso é possível aliado ao uso das novas tecnologias".
A discussão que este artigo suscitou centra-se numa temática cada vez mais pertinente: qual o papel das novas tecnologias na educação? Podemos continuar a ensinar fazendo de conta que estas novas ferramentas não existem? Aprendem os alunos mais com recurso às novas tecnologias?
Muitas perguntas, ainda poucas respostas. A este respeito, um pouco de humor!
Em suma, esta foi mais uma actividade que propiciou o debate e o enriquecimento pessoal em relação ao papel das novas tecnologias na identidade social dos jovens. Como profissionais da educação devemos estar atentos, por um lado, às potencialidades que as mesmas podem ter no processo de ensino-aprendizagem, por outro, ao significado que as mesmas adquirem na vida dos adolecescentes com quem trabalhamos diariamente.
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