Grelha de Análise de Sites Sociais de Jovens
Competências: Construção de uma grelha de análise de marcas identitárias em sites sociais de jovens. Análise de um site social de jovens, tendo por base a grelha construída.
O que fazer?
1º) Constituição livre de grupos (3 elementos);
2º) Construção da grelha de análise de sites sociais de jovens e escolha do site a analisar (Hi5, Facebook, MySpace, Orkut, entre outros);
3º) Testagem por cada grupo da grelha definida, no site proposto para análise e elaboração de um pequeno texto de conclusões (1/2 páginas) no Fórum 4, até ao dia 10 de Janeiro;
4º) Discussão conjunta no Fórum 4 das análises realizadas, entre os dias 11 e 22 de Janeiro.
Comentário pessoal
Esta foi a unidade mais prática e na qual tivemos oportunidade de veririficar a veracidade dos pressupostos apreendidos nas unidades anteriores.
Consistiu num trabalho de grupo, cujo objectivo final foi a construção e testagem de uma grelha de análise de sites sociais.
Apreciei trabalhar com o grupo, que funcionou muito bem: a partilha de experiências e saberes consubstanciou-se num trabalho final interessante.
Escolha do site social
Depois de alguma hesitação, acabámos por escolher o Facebook. Pessoalmente, não me era familiar, mas a necessidade de fazer este trabalho foi uma forma interessante de aderir a esta rede social e perceber as suas potencialidades.
Inicialmente tive alguma dificuldade em familiarizar-me com o ambiente e perceber o objectivo deste site social, mas a pouco e pouco, tal e qual como os adolescentes, que gostam de explorar, também eu me senti a navegar num novo mundo e receber solicitações para ser amiga de muita gente.
Construção da grelha de análise
A construção da grelha de análise do site social teve por base todos os conhecimentos adquiridos anteriormente relativos à constução da identidade social dos jovens na Internet. A construção foi muito partilhada e o produto, o resultado de todas as vozes.
Grelha 3
Marcas Identitárias
De seguida, analisámos diversos sites de jovens no Facebook. A escolha recaiu sobre oito jovens do Ensino Secundário do Curso de Artes, o que explica algumas das conclusões a que chegámos.
Curiosamente, estes jovens não revelam muito sobre a sua faceta pessoal, não fornecendo dados para além do nome e da idade. Também não recorrem com frequência à "netspeak". Têm gostos em comum como a música e todos eles contam na sua lista de amizades mais de uma centena de amigos. Dos seus intresses fazem parte, para além da música, o cinema, a gastronomia, o desporto, a televisão, mas não há referências a leituras realizadas ou a livros preferidos.
Análise da identidade em sites sociais - versão final
Outras reflexões
Photograph: Chris Jackson/Getty Images
Perante esta nova forma de socialização, é natural que nos questionemos sobre as implicações que a mesma possa vir a ter na vida dos nossos jovens.
Esta parece ser também a preocupação de especialistas como Greenfield, que dá conta da sua opinião no artigo publicado no Guardian, a 24 de Fevereiro de 2009: " Facebook and Bebo risk 'infantilising' the human mind".
http://www.guardian.co.uk/uk/2009/feb/24/social-networking-site-changing-childrens-brains
Segundo a neurocientista, os jovens ao passarem demasiado tempo om as novas tecnologias, não estão a desenvolver todas as capacidades do seu cérebro, o que não acontece, por exemplo, ao ler um livro, já que esta actividade implica a activação de várias competências. Ao expormos o cérebro das crianças ao imediatismo das tecnologias, " the mid-21st century mind might almost be infantilised, characterised by short attention spans, sensationalism, inability to empathise and a shaky sense of identity".
Outro aspecto para o qual a especialista chama a atenção é o facto de os jovens, nas redes sociais, se abstrairem com muita facilidade da vida real, criando a ideia fantástica de que são sempre ouvidos, reconhecidos e muito importantes para os outros, o que cria falsas concepções da realidade.