2 - 29 de Outubro
Perfil do estudante digital
Objectivo: Identificar e discutir as características atribuídas ao estudante digital.
Competências: Definir o perfil do estudante digital.
O que fazer?
1º) Constituição livre dos pares de trabalho (inscrevendo-se no fórum respectivo);
Comentário pessoal:
2º) Leitura e análise dos textos disponibilizados;
3º) Elaboração do perfil do estudante digital, num documento de Powerpoint;
4º) Apresentação do trabalho no Fórum 1 até ao dia 19 de Outubro;
5º) Discussão no Fórum dos trabalhos apresentados entre os dias 20 e 29 de Outubro.
Comentário pessoal.
O objectivo princial desta sessão prendeu-se com a definição do perfil do estudante digital.
Devo confessar que já tinha ouvido as expressões "estudante digital" e "imigrante digital", mas nunca, até ao contacto com os textos de Prensky sugeridos como leitura para esta sessão de trabalho, me tinha inteirado do verdadeiro significado e das implicações dos conceitos.
Devo confessar que já tinha ouvido as expressões "estudante digital" e "imigrante digital", mas nunca, até ao contacto com os textos de Prensky sugeridos como leitura para esta sessão de trabalho, me tinha inteirado do verdadeiro significado e das implicações dos conceitos.
Coloquei neste portefólio uma fotografia da minha filha mais nova, com treze meses apenas e tirada num momento normal de convívio familiar. Melhor do que todas as palavras, a imagem define um nativo digital: esta minha filha nasceu na era da tecnologia, convive com as máquinas de forma natural, aprende a lidar com elas como aprende a falar e é provável que no futuro a tecnologia faça parte da sua vida e do seu trabalho de forma tão natural que ela ache esquisitos os tempos em que não havia computadores ou Internet.
A segurar a criança está o pai, um verdadeiro imigrante digital, como todas as pessoas nascidas há mais de duas décadas. Utiliza a tecnologia apenas quando precisa e sobretudo para trabalhar. Não sente especial prazer em sentar-se frente ao ecrã e em fazer amigos online, prefere o ar livre e uma boa conversa frente a frente.
O pai da criança não é professor, mas poderia ser...
Se fosse professor sentiria alguns constrangimentos no seu dia-a-dia. Trabalhar com adolescentes, todos eles nativos digitais, que comunicam, partilham, compram e vendem, trocam, criam, namoram, coleccionam, coordenam, avaliam, jogam, aprendem, pesquisam, analisam, apresentam, programam e interagem de forma bastante diferente daquela que o pai/professor faz, traz no mínimo alguma sensação de estar completamente "out".
Foi esta percepção, ou seja, a tomada de consciência de que o professor "imigrante digital" tem de dar alguns passos para se encontrar a meio do caminho com os "nativos digitais" de modo a ambos poderem encontrar o tom certo para se entenderem, aquilo que mais apreciei nesta sessão.
Os estudantes de hoje
Os estudantes de hoje
A par da leitura dos recursos disponibilizados, investi noutras pesquisas que me ajudassem a reflectir um pouco mais sobre a temática. Este vídeo da autoria de Michael Wesch "A vision of students today" ajuda a perceber a distância que existe entre o mundo dos nativos digitais e o mundo dos imigrantes digitais.
Tal como refere Prensky (2001) no seu texto Digital Natives Digital Immigrants, os professores, para além de terem de continuar a ensinar o que nos legaram e investir em conteúdos do futuro que preparam os jovens para a sociedade em mudança, têm de aprender novas formas de lidar com as coisas antigas, adaptar materiais que sirvam os propósitos de cada disciplina mas sejam mais próximos do aluno do séc. XXI, recorrer aos próprios alunos como recursos importantes. Não podem parar e fazer de conta que estes assuntos não lhes dizem respeito.
Esta unidade, cujo trabalho final consistiu na realização de um power-point que desse conta da definição do estudante digital não ofereceu qualquer dificuldade. Apreciei trabalhar com as colegas de curso e reflectir no grande grupo sobre esta temática, que considero muito pertinente.
Perfil Do Estudante Digital
Papel do professor
Qualquer professor tem de estar atento e procurar acompanhar a evolução da tecnologia, porque ela está presente a toda a hora na vida dos nossos alunos. Não podemos correr o risco de deixar uma geração embeber-se com a tecnologia sem olhar crítico. Esse papel continua a caber ao adulto pai/professor. A corroborar a minha opinião, apresento o comentário que redigi, no dia 21 de Outubro, ao discutir em grupo esta questão.
Como professora de Línguas Estrangeiras, considero que existe uma imensidão de potencialidades na web 2.0 que podem ser exploradas com os alunos e visam o objectivo de todos os professores/escolas: melhorar os resultados dos alunos. Também como professora bibliotecária ou Coordenadora de outros professores bibliotecários, considero muito pertinente estar atenta a esta questão, pelo facto de a mesma merecer de todos um cuidado especial a ter com os alunos. A avalanche de informação a que os jovens estão expostos requer que educadores e profissionais da educação tratem o assunto com muita atenção: novas metodologias de ensino-aprendizagem que incluem o desenvolvimento de novas competências são requisitos necessários para o sucesso.
A este respeito pode ler-se o artigo de Penny Moore Learning -Inspired Connections, em Outros Recursos.
De uma forma geral considerei a sessão muito pertinente e útil. Para além dos conhecimentos adquiridos, que foram significativos, o power-point produzido pode servir de base a certo tipo de formação que devemos promover nas escolas.
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